Anualmente, os estabelecimentos comerciais e industriais que utilizam água de fora do sistema de abastecimento público precisam fazer o recadastramento de suas fontes. O prazo para a regularização das chamadas soluções alternativas termina em 20 de março.
Sem esse procedimento, que atesta a qualidade da água e reúne diversas informações sobre a fonte e o responsável técnico, o local poderá ser autuado, multado e ainda ter o poço ou mina interditado.
Os trâmites para a regularização da água, análises e orientações referentes as às soluções alternativas de abastecimento são mais um serviço oferecido pela Qualisan.
Como funciona
Os técnicos da consultoria monitoram duas vezes por mês o poço e as análises da água, que é uma exigência da Vigilância Sanitária local. Todo mês de março, as análises e a documentação que descrimina quem é o responsável técnico e legal pelo poço, as características, localização e as reformas realizadas no último período, como a colocação ou troca de bombas ou filtros, são utilizadas para o recadastramento do local. 
“Muita gente não tem o cadastro por receio de incluir na rotina procedimentos complexos para manter e atestar a qualidade da água, e também de ter um alto custo pelo serviço”, comenta o diretor da Qualisan, Daniel F. S. Campos. “Mas, vale a pena ter este custo mensal, que é pequeno, do que ficar à a margem e correr o risco de interdição da área”.
A utilização de sistemas alternativos é muito comum na Região Metropolitana de São Paulo. Porém, como a área é muito ocupada, não sobra muitos espaços para a implantação de poços, que acabam ficando perto de áreas contaminadas – já foram encontradas unidades em garagens e postos de gasolina. Por isso, ter uma consultoria para análise e regularização é ainda mais necessário.
“A Cetesb já identificou muitas áreas contaminadas próximas às águas subterrâneas, o que compromete a qualidade da água. A maior parte dos estabelecimentos que usam poços trata com bomba dosadora de cloro, que elimina grande parcela de contaminantes, mas é preciso ficar atento e cuidar para manter a qualidade”.
Vale lembrar que a água utilizada para a preparação de alimentos ou consumo direto dos clientes, tem que ser clorada e desinfectada por um responsável técnico habilitado, mesmo que seja obtida pelo sistema público de abastecimento (veja aqui).
Quer saber mais sobre o serviço? Consulte a Qualisan.
