Todo alimento possui diversos tipos de micro-organismos. Mas, isso não quer dizer que o produto tenha sido mal produzido e vá fazer mal a quem consumir. Na realidade, alguns destes micro-organismos são importantes para a conservação do alimentos e até benéficos, desde que estejam na quantidade recomendada pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa).
As quantidades limites de micro-organismos nos alimentos estão na Resolução (RDC) 12/2001, da Anvisa, que é o Regulamento Técnico de Padrões Microbiológicos de Alimentos. Essa resolução lista frutas e vegetais frescos, produtos industrializados, entre outros. Por exemplo, a salmonela é um micro-organismo que causa doenças e, por isso, o limite é zero. Não é permitido encontrar nenhuma quantidade no alimento.
Mas, como saber se o produto está seguindo as regras determinadas na resolução? É preciso fazer uma análise laboratorial, e é nesta etapa que a Qualisan entra em cena. A consultoria orienta sobre a forma correta de colher as amostras, armazenar, quando e quais análises são necessárias fazer, e ainda encaminha tudo para um laboratório especializado.
“Para promover o controle da qualidade do alimento que é oferecido, é importante que o estabelecimento saiba se a condição de manipulação está gerando um produto dentro do parâmetro legal. E isso só dá para saber com uma análise laboratorial”, explica o diretor da Qualisan, Daniel F. S. Campos.
É recomendado que todos os estabelecimentos façam periodicamente essas análises, mesmo que a Vigilância Sanitária ou a legislação não obrigue.
“Só pelas análises temos informação sobre o sucesso ou não do controle higiênico da manipulação. Às vezes, a produção está perto do limite e não sabe. Se isso ocorrer, o risco de causar um surto de doença transmitida pelo alimento é muito grande”.