Enquanto o setor de restaurantes, no Brasil, segue no aguardo do fim das medidas de isolamento social por conta da pandemia do novo coronavírus, alguns países europeus já começam a flexibilizar o funcionamento do comércio. As medidas adotadas por eles podem demonstrar os cuidados que também deverão ser adotados por aqui quando, enfim, for possível reabrir os negócios do setor de alimentação. Para a Qualisan Consultoria Sanitária, algumas providências a serem tomadas agora – durante a quarentena – devem ser determinantes para os melhores resultados possíveis na retomada dos negócios do segmento.
“Não é um momento fácil para ninguém, porém, o setor de alimentação e food service consegue encontrar alternativas para se adaptar enquanto a quarentena está em vigor e – ao mesmo tempo – se preparar para a realidade pós-pandemia”, destaca o diretor da Qualisan, Daniel Campos. Ele conta que, em Portugal, por exemplo, a reabertura de restaurantes e bares está prevista para o dia 18 de maio, mas as regras para poder voltar a receber o público são rígidas e exigem dos proprietários dos estabelecimentos providências bastante específicas.
Entre as determinações estão redução da capacidade máxima dos estabelecimentos para que seja assegurado o distanciamento físico de dois metros entre as pessoas; privilegiar o uso de áreas externas; dispor mesas e cadeiras também com distância de dois metros (sendo que as cadeiras de uma única mesa podem ter uma distância menor); promover e incentivar o agendamento para reservas de lugares; limpar e desinfectar os locais de contato frequente (como maçanetas, torneiras, mesas, bancadas, cadeiras e corrimãos) após cada utilização.
Dos clientes, os estabelecimentos devem possibilitar a higienização das mãos na entrada e na saída, além de orientar a utilização de máscaras (exceto durante o período de refeição), assim como a preferência ao pagamento eletrônico. “Todas as medidas são importantes, com destaque aos protocolos que os funcionários dos bares e restaurantes devem seguir no atendimento aos clientes, como uso de máscaras”, diz Campos.
O diretor da Qualisan afirma que, no Brasil, o que é certo é que o “novo normal” vai exigir muitas mudanças. “Cardápios de papel e guardanapos de pano, por exemplo, devem deixar de existir”, comenta. Ele acrescenta que um dos grandes desafios será manter o sistema self-service. “As discussões do que vai precisar ser adotado pelos restaurantes e bares passa também por demarcações de solo, terminais de autoatendimento para pagamento das refeições, disponibilização de luvas plásticas para alimentos que não são consumidos com talheres, entre outras questões”, frisa. A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes lançou, inclusive, uma cartilha sobre o assunto.
Na Qualisan, se antecipar a essas mudanças é algo que vem sendo feito com a elaboração de programas especiais para os clientes promoverem as adequações necessárias nos estabelecimentos. “Uma consultoria sanitária se torna algo ainda mais essencial às empresas do setor de alimentação”, garante Campos, lembrando que a Qualisan atua no mercado há mais de 10 anos e está presente em todas as regiões do país.
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