Cuidados na hora de comprar peixes

By 1 de abril de 2014Dica técnica

Na época da semana santa, a venda de peixes aumenta muito e, para suprir a demanda, os estabelecimentos comerciais aumentam o estoque do produto fresco, congelado e salgado. Na hora de comprar peixe, os consumidores diretos e indiretos, como restaurantes, devem ficar de olho na qualidade evitando um produto impróprio ao consumo ou com baixa qualidade sanitária.

“Vale lembrar que existem muitas regras para a exposição segura desses alimentos, como a proteção dos peixes, controle de temperatura e características sensoriais”, comentou a nutricionista da Qualisan, Luiza Crozariol Campos.

Salgado
O peixe salgado é tido como altamente seguro, pois a grande quantidade de sal o mantém conservado. Mas essa segurança só é válida quando não há autosserviço, que é a venda do produto exposto, sem embalagem, em temperatura ambiente, para a livre escolha do consumidor. O autosserviço, inclusive, é proibido pela Vigilância Sanitária.

“Vendido dessa forma o peixe está sujeito a contaminantes físicos (caco de vidro), químicos (produtos químicos) e biológicos (transmitidos por moscas, roedores), sem nenhuma segurança ou garantia de qualidade”.

Congelados
Para os pescados congelados, a dica é comprar somente aqueles que não estejam com sinal de descongelamento, como deformação ou amolecimento do produto, gotículas de água no interior da embalagem. Esses itens são sinais de que o produto teve variação de temperatura, foi descongelado e, às vezes, novamente congelado.

Frescos
Para os peixes frescos é preciso observar com bastante atenção a quantidade de gelo colocada, que deve quase cobrir o produto, e a aparência do peixe que deve ter a superfície do corpo limpa, com relativo brilho metálico e reflexos multicores próprios à espécie, sem qualquer pigmentação estranha, olhos claros e brilhantes.

E ainda escamas brilhantes, guelras róseas ou vermelhas, úmidas e brilhantes com odor natural, próprio e suave, abdômen com forma normal, carne firme e de cor própria à espécie, vísceras íntegras e o odor próprio.


“Esse odor não deve ser confundido com mau cheiro, pois o pescado fresco, em perfeitas condições, não apresenta cheiro forte ou ruim”.