Práticas que podem aumentar riscos de intoxicação

By 23 de junho de 2014Artigo

Muitas vezes, adotamos práticas durante o preparo dos alimentos para que eles fiquem bem higienizados antes do consumo. Não raro, nos deparamos com cozinheiros que lavam as carnes cruas, sobretudo os frangos. A prática é relativamente comum entre consumidores e restaurantes, mas não traz nenhum benefício em termos de segurança alimentar.

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“Além de não ter resultados positivos do ponto de vista da higiene, a lavagem pode inclusive aumentar a dispersão de bactérias presentes no frango cru para outros alimentos próximos, para utensílios ou equipamentos, através de respingos, por exemplo”, alerta o diretor da Qualisan, Daniel F. S. Campos.

De acordo com a Food Standards Agency (FSA), agência de segurança alimentar britânica, o processo de lavagem espalha bactérias Campylobacter nas mãos, roupas, utensílios e superfícies da cozinha, devido ao espirro de gotas de água. Além disso, a agência pontua que não há necessidade de lavar o frango, pois a bactéria morre quando ele é bem cozinhado ou assado.

Com a lavagem e a consequente contaminação de outros utensílios e alimentos, aumenta-se o risco de intoxicação alimentar. Por isso, considera-se que a ação é dispensável e pode ser descartada, a fim de garantir maior segurança alimentar.

Nós da Qualisan reiteramos, entretanto, que é preciso garantir que o frango esteja bem assado, frito ou cozido, para que as bactérias sejam eliminadas.

Veja mais sobre o assunto em recente reportagem sobre o tema: http://comidasebebidas.uol.com.br/noticias/bbc/2014/06/16/lavar-frango-aumenta-risco-de-intoxicacao-alimentar-diz-agencia-britanica.htm